O SC Braga defronta, este domingo, o FC Porto, em jogo correspondente à 10ª jornada da Liga Portugal. Na antevisão ao encontro, Carlos Vicens, treinador dos Gverreiros, enalteceu a grande qualidade do adversário mas sublinhou que a equipa vai entrar em campo para tentar vencer a partida.

Adversário: “Sabemos que é um adversário de nível altíssimo. É líder invicto, só cedeu um empate. Isso diz muito da qualidade da equipa e do seu treinador. Desde muito cedo se viu um Porto reconhecível, muito claro no que faz. Estão a trabalhar, a competir e a ganhar com confiança. Portanto, o que esperamos? Uma partida muito difícil. Ainda temos um treino esta tarde, vamos avaliar como a equipa recuperou destes três jogos em seis dias e amanhã vamos ao Dragão com ambição, com vontade de fazer um grande jogo, de criar dificuldades ao adversário e de tentar ganhar”.

Identidade em campo: “Não vamos mudar a nossa identidade por ser o FC Porto. Queremos continuar a ser a equipa competitiva que tem apresentado maior regularidade nas últimas semanas. Temos ideias claras, sabemos ao que jogamos, queremos ser difíceis de enfrentar, jogar com confiança, como equipa, e ir ao jogo para o ganhar. É a melhor fase do Braga? Provavelmente sim, porque estamos dentro do processo. Já são 20 jogos oficiais e a própria competição vai-te fazendo crescer. Vemos a equipa crescer, competir melhor, superar desafios diferentes com confiança naquilo que faz. Isso dá-nos tranquilidade e convicção de que estamos no caminho certo. Amanhã queremos mostrar essa mesma cara competitiva”.

Regresso de lesionados: “Temos tido a sorte de ir recuperando jogadores do departamento médico nos últimos dias, mas há quem regresse de lesões de longa duração. Não estão ainda num pico físico ideal. Têm vindo a completar sessões de treino, mas muitas delas foram mais de recuperação do que treino puro porque foi o que o calendário obrigou. Mas estamos contentes porque estão de volta”.

Calendário: “Já disse aos jogadores isto: não usamos o calendário como desculpa. Contra o Santa Clara eu percebi o cansaço da equipa em certos momentos do jogo, mas também identifiquei que mesmo cansados houve capacidade de dar um pouco mais. Não baixaram os braços. E é isso que temos feito, competir mesmo dentro da dificuldade. E os jogadores têm sido exemplares nesse aspeto”.