Trincão como nunca o viste. O jovem mágico deu ‘Duas de Letra’ com a Legião e abriu-se aos mais curiosos.
Ficamos a saber que ananás na pizza nem pensar, que as saudades de Paulinho já apertam… e que Ricardo Horta – como se dúvidas houvesse – é o melhor jogador de FIFA do plantel.
O melhor momento da carreira
“Posso dizer que tenho dois grandes momentos: a conquista do Europeu Sub-19 por Portugal e a Taça da Liga pelo SC Braga”.
O treinador mais marcante
“Também por este motivo, o treinador que mais me marcou acaba por ser o Hélio Sousa. Porque me fez dar um salto importante na minha carreira”.
O início da carreira
“Já faz algum tempo (risos). Comecei com cinco anos no SC Vianense, já que na altura morava em Viana do Castelo. Tem sido um caminho bonito”.
O melhor momento no SC Braga
“Como já disse, é claramente a conquista da Taça da Liga. Um título é sempre importante, ainda para mais em nossa casa e com o apoio dos nossos adeptos”.
Falar com Messi sobre o SC Braga
“Acredito que sim. Nos últimos anos temos feito por colocar o nome do SC Braga a um nível europeu e mundial. Não só no futebol, como em outras modalidades. Acredito que o SC Braga tem ganho cada vez mais nome e tenho a certeza que vou ‘poder’ falar sobre ele com o Messi”.
O sonho da Champions e da Bola d’ Ouro
“Não penso nisso. É claro que é um sonho meu e de qualquer jogador. Trabalhamos sempre para sermos melhores. É um sonho, mas o foco está no trabalho e no dia a dia. Acredito que só assim conseguirei alcançar aquilo que quero”.
O significado do SC Braga
“É o clube que me formou como jogador e como pessoa. Estou muito grato a todos. É uma satisfação enorme fazer parte deste clube”.
A sensação de jogar ao lado do Paulinho
“Esta pergunta foi feita por ele não? Só ele para dizer uma coisa dessas (risos). É um jogador inteligente e que joga muito. Ajuda-me muito e dá-me na cabeça. Deviam perguntar-lhe isso a ele, qual a sensação de jogar com o Trincão”.
Jogar no Barcelona sem Paulinho
“Vou sentir saudades dele e de vê-lo a cabecear os meus cruzamentos (risos). Mas a vida segue. Tenho a certeza que ele também vai ter saudades minhas”.
Levaria alguém para Barcelona?
“O Fransérgio está sempre a dizer que vai comigo só para me ajudar e dar conselhos. Acho que o levaria comigo”.
O mais engraçado do balneário
“O Ricardo Horta é muito brincalhão e tem muita piada. Sabe sempre quando brincar e o sentido de humor dele é fantástico”.
O melhor jogador de FIFA
“O Ricardo Horta esteve bem… 4-0 e tal (risos). Acho que é ele o melhor. É um bom desafio, podemos ver quem ganha”.
O melhor golo
“Talvez não tenha sido o melhor, mas sim o que mais significado teve. Falo do primeiro golo na UEFA Europa League ao serviço do SC Braga”.
Campeão europeu pelo clube ou pela seleção?
“Acho que não dá para escolher. Escolho os dois. São os dois objetivos de qualquer jogador”.
A adaptação ao futebol profissional
“Um jogador de futebol tem que aprender a adaptar-se rápido a novas realidades. Depende muito de nós e do trabalho que desenvolvemos. Sendo que a envolvência tem sempre o seu peso”.
O momento difícil
“Temos que ficar por casa. A rotina não muda. Temos os mesmos horários para os treinos, refeições e descanso. Claro que é diferente, porque não temos a sensação de treinar e ter a bola. Mas as coisas vão correr bem”.
A mente como principal arma
“Um dos aspetos mais fortes que possuo é a mente, algo que desenvolvi com a ajuda do meu pai. Em termos futebolísticos talvez o um para um”.
Porquê o 77?
“Porque gosto bastante do número 7. Está ocupado pelo Wilson Eduardo e optei pelo 77 porque é o mais parecido”.
Aspetos a melhorar
“Penso que preciso de trabalhar mais a parte defensiva. A nível de posicionamento. Mas acredito que são pequenos pormenores”.
Quem levaria para uma ilha deserta?
“Talvez o David Carmo. Temos sempre bom ambiente e estaríamos sempre a ouvir música e a fazer qualquer coisa (risos)”.
O que diria ao Trincão de há cinco anos atrás?
“Diria para trabalhar, pensar positivo e que tudo iria correr bem. Sendo que há sempre momentos difíceis”.
Viver a vida de alguém por um dia
“Talvez gostasse de ser um rapper e experimentar a sensação de estar em palco, no backstage e no estúdio. É algo que gosto”.
Cor favorita
“Vermelho, claro.”
Ananás na pizza?
“Obviamente sem ananás. Mas a verdade é que não gosto muito de pizza”.
Golear ou ganhar no último minuto?
“Golear. Gosto de futebol com golos e ofensivo. É mais atrativo para quem vê e para quem joga”.
Um SC Braga com futuro risonho
“As expectativas são muito boas. O clube tem crescido muito e acredito que os próximos serão ainda melhores, com o SC Braga a conquistar coisas que talvez nunca pensou conquistar”.
A melhor série
“Prison Break, a melhor série de todas”.
O que comprou com o primeiro ordenado
“Acho que comprei apenas roupa. Não o gastei todo e poupei. Comprei uns pequenos caprichos”.