O SC Braga perdeu frente ao Sporting CP na final da Taça da Liga por 1-0. Os Gverreiros foram a equipa mais perigosa durante os 90 minutos, mas a sorte não esteve do lado da equipa de Carlos Carvalhal em Leiria.

Carlos Carvalhal apostou no mesmo onze que venceu o SL Benfica na meia-final da Taça da Liga. A fase inicial do encontro ficou marcada por uma grande batalha no meio-campo. Face às condições atmosféricas, aliadas ao relvado pesado, as duas equipas viam dificultada a tarefa de criar oportunidades de perigo. No entanto, o SC Braga era a equipa mais adiantada no terreno.

Pouco depois da meia hora de jogo, inexplicavelmente, o técnico Carlos Carvalhal recebeu ordem de expulsão, por indicação do quarto árbitro Manuel Mota. Pouco depois, surgiu o golo do Sporting, por intermédio de Pedro Porro. Um balde de água fria, tremendamente injusto perante o que se passava dentro das quatro linhas. A vantagem mínima dos “leões” manteve-se até ao intervalo.

Paulinho foi a novidade para o segundo tempo, ao entrar para o lugar de Abel Ruiz. Os Gverreiros entraram bem na etapa complementar, aproximando-se com perigo da baliza de Adán. Mesmo assim, o SC Braga ainda não tinha conseguido rematar à baliza do espanhol. Por isso, a entrada de Iuri Medeiros à passagem da hora de jogo era um sinal claro daquilo que os arsenalistas pretendiam: maior poder de fogo no último terço.

Aos 69 minutos, o recém entrado esteve perto do golo. O extremo arrancou pelo flanco direito e obrigou Adán a aplicar-se para manter a sua baliza inviolada. Instantes depois, Paulinho fez das suas: desmarcou-se nas costas da defesa dos “leões” e rematou com estrondo à trave da baliza do Sporting. Já não havia dúvidas: o Braga era a única equipa à procura do golos neste momento.

O Sporting foi obrigado a baixar as suas linhas e ia tentando aguentar a avalanche ofensiva dos Gverreiros, que pressionavam em busca do empate. Aos 80 minutos, Al Musrati deixou mais um aviso, ao rematar forte à entrada da área, mas com a direção errada. Os arsenalistas chegaram a introduzir a bola na baliza dos lisboetas aos 86 minutos, mas Esgaio estava em posição irregular.

O 1-0 foi esultado ingrato para a equipa que mais mereceu conquistar o troféu.