São raros os amores que prevalecem ao longo de mais de 100 anos. Há poucas paixões que resistem à erosão do tempo e que continuam a crescer de forma descontrolada, sem olhar aos dias maus, sem levar em consideração as desilusões, sem pensar no retorno. Esta singularidade emocional tem um nome: SC Braga.

Fundado há 101 anos, o nosso Clube vive, nos dias de hoje, o seu melhor período na história. Crescemos, aprendemos, modernizámo-nos e moldámo-nos às exigências da atualidade, tudo isto sem nunca esquecermos os fundamentos da nossa criação. Orgulhamo-nos do nosso passado e é nele que assentamos o nosso futuro: um clube eclético, Gverreiro, ambicioso, formador por natureza, com princípios e valores que vão muito além da vertente meramente desportiva.

O SC Braga é muito mais do que um Clube: é uma referência regional, nacional e internacional. Assume um papel amplamente interventivo no tecido social e empresarial da nossa comunidade e não se desvia do caminho da responsabilidade social, tão presente e necessária nos tempos exigentes que vivemos.

O amor por um clube, pelo nosso Clube, não se explica. Sente-se! Todos os dias, sem exceção. Sente-se nos dias em que o sol aquece o coração ou naqueles em que o frio gela a alma; sente-se nas vitórias contundentes e nas derrotas inesperadas; sente-se nas conquistas épicas e nas desilusões históricas; sente-se nos gritos de apoio das crianças e nas frustrações dos mais velhos; sente-se nos golos, nas defesas, nos desarmes, nos pontos, nos cestos, nas tacadas, nos pontapés e nas braçadas; sente-se nos estádios, nos pavilhões, nas pistas, nas piscinas, na cidade e na região. Sente-se todos os dias, todas as horas, todos os minutos e todos os segundos. Este é o SC Braga!

A todos aqueles que ao longo dos últimos 101 anos ajudaram, direta e indiretamente, a construir a rica história deste Clube centenário, o meu muito obrigado. O passado orgulha-nos, o presente desafia-nos e o futuro entusiasma-nos!

Parabéns a todos os sócios e adeptos do SC Braga!

 

O presidente do SC Braga,

António Salvador