Maria Neves, atleta Juvenil do SC Braga, é uma das jovens promessas da natação do clube arsenalista. Resiliente, focada e persistente são as palavras que melhor definem esta Gverreira de apenas 14 anos.
Aos seis meses iniciou este percurso na natação do SC Braga e desde então não pára de dar cartas dentro de água. Mergulhou nesta aventura para aprender a nadar, mas também para descobrir o desporto que mais gostava de praticar.
Como apareceu esta paixão: “O bichinho pela natação surgiu quando me tornei Cadete. Ter as primeiras competições, sentir o nervosismo e adrenalina foi o que me fez apaixonar por este desporto”.
Percurso: “Vejo como progressivo e bastante consistente. Fui evoluindo de ano para ano”.
Momentos marcantes: “A minha estreia em piscina de 50m no Campeonato Nacional de Infantis, na qual conquistei quatro medalhas de ouro e bati dois recordes regionais de piscina longa. Nunca me tinha sentido tão feliz a nadar. Outro desafio foi em abril deste ano, onde consegui conquistar cinco medalhas de ouro no Campeonato Nacional de Juvenis, Juniores e Seniores e, ainda, o Campeonato Nacional de Clubes. Foi muito gratificante ajudar a equipa e contribuir coletivamente para que o SC Braga se mantivesse na 1.ª Divisão”.
Sensação: “Adoro competir. É para isso que treino tanto. Precisamos de objetivos para nos superarmos e nada melhor do que uma competição para perceber o resultado dos treinos. É uma sensação dupla: ansiedade e excitação”.
Objetivos: “Neste momento passa por melhorar os meus tempos”.
Tempos livres: “Gosto muito de ler e de estar em lugares de contacto com a natureza. Normalmente aproveito o tempo livre para estar com a família”.
Relação com os colegas da modalidade: “Temos uma ótima relação entre todos. Posso afirmar que me sinto em casa com eles e considero-os a todos a minha segunda família”.
Atleta de referência: “É sem dúvida o meu colega José Paulo Lopes. Admiro-o pela sua humildade, por ter sempre uma palavra de apoio e por desafiar os mais novos”.
Futuro: “Tenho noção que este desafio é diário e longo. Para me manter neste caminho vai ser necessário muito esforço e trabalho. Espero ver-me daqui a uns anos a fazer o que mais amo: nadar”.