O SC Braga empatou esta quinta-feira frente ao Rangers (1-1), em Glasgow, na 5.ª jornada da Fase de Liga da Liga Europa. Num ambiente sempre intenso em Ibrox, os Gverreiros do Minho exibiram coragem, organização e espírito de sacrifício, conquistando um ponto importante mesmo após longos minutos em inferioridade numérica. 

O Rangers entrou forte, pressionou alto e tentou condicionar a construção bracarense. Mas assim que Ricardo Horta e Rodrigo Zalazar começaram a aparecer entre linhas, o SC Braga soltou o seu futebol e criou as melhores ocasiões do primeiro tempo. Aos 13 minutos, Horta combinou com Zalazar e rematou forte, obrigando Butland a uma defesa extraordinária. Dois minutos depois, nova oportunidade de ouro: Zalazar rasgou a defesa com um passe brilhante, isolando Horta, que rematou na cara do guarda-redes, mas Butland voltou a negar o golo com uma grande mancha. Quando os Gverreiros estavam por cima, surgiu o momento decisivo da primeira parte. Já em tempo de compensação, o VAR sinalizou possível mão de Fran Navarro. Após análise, o árbitro assinalou penálti e James Tavernier converteu, levando o Rangers em vantagem para o intervalo. Um resultado penalizador para um SC Braga que, pela qualidade das chances criadas, merecia outro desfecho.

A segunda parte trouxe mais dificuldade. Aos 60 minutos, Rodrigo Zalazar foi expulso, deixando os Gverreiros com menos um em pleno Ibrox. Mas foi precisamente no momento mais duro que a alma bracarense falou mais alto. Aos 69 minutos, após um cruzamento em balão de Victor Gómez, o defesa Djiga teve uma abordagem falhada e ofereceu a bola a Gabri Martínez, que recebeu com classe e rematou para o 1-1. Um golo de raça, oportunismo e frieza. Já nos descontos, aos 90+3’, o Rangers também ficou reduzido a dez unidades com a expulsão de Diomandé, e o SC Braga segurou o ponto com maturidade e entrega total.