Após a vitória frente ao FC Famalicão, Carlos Vicens destacou a evolução da equipa ao longo do jogo, sobretudo na segunda parte, onde os ajustes táticos deram maior fluidez ofensiva. O treinador do SC Braga elogiou o esforço dos jogadores, mas alertou para a importância de manter a posse e a clareza nas decisões até ao fim. Já com os olhos postos no próximo desafio, em Nice, sublinhou a exigência do que aí vem e a necessidade de nova resposta de qualidade.
Exibição: “Creio que a equipa foi crescendo no jogo, temos uma primeira parte em que obviamente havia alternativas para os dois lados, mas temos as ocasiões mais claras. Sofremos depois um golo que há que evitar, mas também mérito do Famalicão, que nos tentou magoar. Na segunda parte ajustámos algumas coisas no posicionamento dos jogadores, nos momentos e lugares em que aparecer e com que jogadores, isso deu-nos mais fluidez. Encontrámos o segundo golo e podíamos ter encontrado o terceiro várias vezes. Tenho de rever o jogo, mas tenho a sensação de que podíamos ter fechado o jogo mais cedo. Quiçá confundimos um pouco como tínhamos de gerir estes últimos minutos, porque uma coisa é juntarmo-nos para defender, mas também não nos podemos esquecer de jogar e creio que nestes últimos minutos esquecemos um pouco de jogar. Quando não agarras a bola, pode haver centros, faltas, cantos… e ficas com a sensação de que pode acontecer algo. No cômputo geral, há que estar satisfeito com o esforço da equipa, mas não há que perder a fluidez como perdemos”.
Segunda parte: “Ajustámos os momentos em que tínhamos de aparecer com certos jogadores em certos lugares, por isso é que a nossa segunda parte foi mais fluida”.
Objetivo e próximo jogo: “Não há horizonte, há o jogo seguinte, que será mais um jogo importantíssimo em Nice, em que a equipa terá de estar bem outra vez, com um novo esforço para não olharmos para a classificação e para a pontuação do Nice. O Nice joga na liga francesa, uma das cinco grandes, tem um grande treinador, grandes jogadores, joga bem coletivamente, dificulta o jogo do adversário com a sua pressão e será preciso um esforço para recuperar deste jogo e preparar esse”.
Pau Victor a titular: “Queríamos ter um jogador mais por dentro, que os nossos jogadores de ataque se encontrassem mais facilmente para termos com isso mais fluidez e aparecer mais nas segundas linhas, que são mais difíceis de controlar para os adversários”.