O SC Braga é o vencedor da edição 2020/2021 da Taça de Portugal. Os Gverreiros venceram o SL Benfica por 2-0 e conquistaram o seu terceiro troféu da ‘prova rainha’.
Coimbra foi o palco do jogo decisivo da prova rainha do futebol português. A equipa de Carlos Carvalhal partia para este desafio com a ambição de vencer e conquistar a terceira Taça de Portugal da história do Clube, diante do Benfica.
Os minutos iniciais foram de conhecimento mútuo, com as duas equipas a testarem o adversário. A primeira grande oportunidade de perigo foi dos homens de Braga, à passagem do minuto 15. Excelente jogada coletiva, com Galeno a desmarcar Abel Ruiz, que não conseguiu definir da melhor forma. Dois minutos depois, um dos lances capitais da partida. Helton Leite derruba Abel Ruiz, que estava isolado, e é expulso. Grande contrariedade para o Benfica, que já estava a sentir dificuldades para travar o ímpeto ofensivo do SC Braga.
Já com Vlachodimos na baliza, a superioridade do Braga era cada vez maior a cada minuto que iam passando. Aos 28 minutos, Galeno teve tudo para fazer o primeiro golo, mas rematou à figura do guardião do Benfica. Cinco minutos depois, Galeno e Castro estiveram muito perto de inaugurar o marcador, em mais um bom momento de futebol dos Gverreiros. Já nos últimos instantes do primeiro tempo, mais uma grande chance para a turma arsenalista: Al Musrati desbloqueia a linha defensiva do Benfica com um passe brilhante para Abel Ruiz, que tenta servir Ricardo Horta, mas Otamendi está no sítio certo para desviar o esférico.
Sinal mais para os bracarenses, que já justificavam estar na dianteira no marcador. Quando todos esperavam o intervalo, Lucas Piazon sacou um ‘coelho da cartola’ e colocou os Gverreiros em vantagem. Um momento brilhante do brasileiro, que fez um ‘chapéu’ a Vlachodimos e deu a vantagem (justa) ao SC Braga no final dos primeiros 45 minutos.
Sem alterações para a etapa complementar, os Gverreiros regressaram das cabines com tudo. Castro (50′) esteve muito perto do segundo golo, mas Vlachodimos evitou o segundo golo da noite. Pouco depois, foi a vez de Abel Ruiz ameaçar a baliza do Benfica, com um remate que passou a milímetros do poste da baliza dos lisboetas. Aos 60 minutos, na cara do golo, Galeno tentou picar a bola por cima de Vlachodimos, mas o remate saiu desanquadrado. Só dava Braga no Estádio Cidade de Coimbra.
O Benfica tentava reagir, mas com pouca eficácia. O Braga estava organizado, focado e com uma postura autoritária no setor defensivo, impedindo que o adversário se aproximasse com perigo da baliza defendida por Matheus.
Apesar da réplica do Benfica, o sentido do jogo era o mesmo: Braga, Braga, Braga. Já nos últimos dez minutos de jogo, Abel Ruiz esteve novamente perto do golo, mas Vlachodimos voltou a negar o golo ao espanhol. Mas, como diz o ditado, água mole em pedra dura tanto bate até que fura, e assim foi. Ricardo Horta fez o 2-0 aos 85 minutos, após uma assistência de Abel Ruiz. Explosão de alegria no Cidade de Coimbra e a Taça de Portugal já não escapava.
De início ao fim, juntos pela terceira. Coimbra voltou a ser palco de um momento histórico para o Sporting Clube de Braga. A Taça é nossa!