Praticamente uma década depois, o SC Braga está de regresso à Escócia, país do whiskey, dos kilt’s e de uma culturalidade muito própria.
O destino é o mesmo da última vez: Glasgow, a maior cidade mas não a capital. Esse título pertence a Edimburgo, que acolheu a primeira visita a este magnífico país.
O SC Braga já defrontou o Heart of Midlothian e Celtic FC – eterno rival do Rangers FC -, num total de quatro partidas: duas em Braga e duas fora de portas.
No que aos jogos disputados na Escócia diz respeito, o saldo acaba por não ser positivo… O SC Braga não venceu qualquer um dos dois encontros, somando mesmo dois desaires… com sabores claramente distintos.
Se queres saber mais, embarca connosco em mais uma viagem ao passado… de olhos postos no futuro.
Nice to meet you, Edinburgh
Há mais de 15 anos atrás, o SC Braga aterrava pela primeira vez em solo escocês. Edimburgo acolhia, na temporada 2004/2005, a primeira aparição dos Gverreiros do Minho no seu país.
A pitoresca capital da Escócia, casa de meio milhão de pessoas e destino turístico de outros dois milhões todos os anos, é também ‘abrigo’ de um dos clubes mais titulados do país: o Heart of Midlothian.
A primeira ronda da Taça UEFA colocou, então, os dois emblemas frente a frente, numa eliminatória que não deixa grandes memórias à Legião.
Na primeira mão, o SC Braga, então orientado por Jesualdo Ferreira, saiu derrotado do Tynecastle Stadium por 3-1. Andy Webster (51′), Paul Hartley (62′) e Patrick Kisnorbo (90′) marcaram para o conjunto da casa. Pelo meio, Paulo Sérgio (63′) reduziu e deu alguma esperança para a segunda mão.
No reencontro entre os dois emblemas, desta feita em Braga, registou-se um empate a dois que valeu ao Heart of Midlothian a passagem à fase de grupos da Taça UEFA.
Glasgow na rota dos milhões
Seis anos depois da primeira vez, o SC Braga estava de regresso à Escócia. Uma cidade diferente, uma competição diferente, um adversário diferente… e um SC Braga também ele diferente.
Com mais experiência europeia acumulada e com o estímulo da excelente temporada anterior – que lhe valeu o segundo posto no campeonato -, o SC Braga defrontava o Celtic para a terceira pré-eliminatória da UEFA Champions League.
Depois de uma primeira mão com supremacia clara, os Gverreiros do Minho chegavam a Glasgow com uma vantagem confortável de três golos.
Na maior cidade da Escócia e no seio dos adeptos do Celtic acreditava-se num autêntico milagre, mas Paulo César logo fez questão de acalmar todo e qualquer entusiasmo. Num Celtic Park completamente lotado, o avançado brasileiro marcou e deu maior conforto à equipa de Domingos Paciência.
O Celtic precisava, então, de marcar cinco golos para seguir em frente… mas só marcou dois. Gary Hooper (52′) e Efraín Juárez (79′) completaram uma reviravolta que não impediu que o SC Braga seguisse para o playoff.
De Glasgow… a Sevilha… numa caminhada que, entre a UEFA Champions League e a UEFA Europa League, só acabaria em Dublin…
