O SC Braga enfrenta, esta terça-feira, o CD Nacional em jogo a contar para a 2ª mão da meia-final da Taça de Portugal. Na antevisão da partida, Artur Jorge afirmou que os Gverreiros vão entrar em campo determinados em vencer, não temendo qualquer tipo de facilitismo para este desafio por parte dos mesmos.
Expectativas para o desafio: ”De uma forma objetiva digo que vamos direcionar as atenções apenas para o jogo da Taça. Tive o cuidado de apelar a que a nossa motivação nunca tenha como princípio o contexto, é importante que exista uma ambição natural e que sejamos capazes de lutar pela vitória em todos os jogos. Queremos retirar o contexto da vantagem dos cinco golos, este é um jogo de uma meia-final que nos pode dar acesso a uma final e esse é um objetivo que traçámos no início da época. Queremos manter esta capacidade de vencer que temos tido nos últimos jogos”
Final da Taça como treinador: “Isso diz-me muito. Poderia falar disto amanhã depois do jogo porque estive duas vezes no Jamor como adepto, já estive como atleta e como capitão de equipa [1998] e quero muito estar como treinador. O crescimento que temos tido faz com que possamos ter equipas capazes de lutar mais vezes por títulos e por decisões. Justifica-se desta forma aquilo que tem sido uma presença [na final] marcante ao longo destes últimos anos, ainda que não tenha sido tão constante como eu gostava que tivesse sido”.
Gestão do plantel: ”Tivemos a capacidade de criar um resultado confortável na primeira mão, mas, quando planificámos o mês de abril, percebemos que teríamos sete jogos, sendo que dois seriam partidas importantes na Taça. Queremos ter um mês 100 por cento vitorioso e tudo isto se deve ao compromisso dos jogadores. Todos os jogadores do plantel vão ser utilizados e isso é mérito dos atletas pela forma como atacaram o último jogo. Amanhã teremos algumas alterações face àquilo que têm sido aos últimos onzes. Para além de acreditar nos jogadores que não têm jogado tanto, acredito que é importante darmos descanso aos jogadores mais utilizados, temos alguns jogadores com mais de 2.500 minutos. Colocámo-nos em posição de o podermos fazer. Tentarei ser equilibrado na gestão, não no sentido de não valorizarmos o adversário, mas sim no sentido de valorizarmos os nossos jogadores. Seria um erro se fizéssemos as alterações em função do resultado”