O SC Braga enfrenta, este domingo (20h45), o Tondela em jogo correspondente à 23ª jornada da Liga Bwin. Na antevisão da partida, Carlos Carvalhal afirmou que espera uma reação da sua equipa após a derrota com o Sheriff. O técnico do conjunto arsenalista elogiou a filosofia de jogo do adversário, que espera que imponha um ritmo alto.

Expectativas: “Esperamos uma reação depois da derrota com o Sheriff. Não ficámos satisfeitos e, no regresso à competição interna, temos de reagir. Não vale a pena falarmos de desgaste e proximidade entre os jogos, porque temos de arranjar soluções. Vão avançar os jogadores que estão em melhores condições. O adversário tem uma boa filosofia de jogo e, pelo que li, quererá apostar num ritmo alto, de maneira a aproveitar eventualmente algum cansaço da nossa equipa. Cumpre-nos contrariar isso”.

Juventude na derrota com o Sheriff: “Não explica tudo. Nunca me escudei atrás da juventude, até porque os miúdos têm tido um comportamento muito bom. Também não foi por jogarmos com três atrás, embora reconheça que ficámos com três jogadores demasiado passivos naquela zona. Já falámos com eles sobre isso. Jogámos dessa forma com o Paços, para os atrair e abrir espaços, e isso também conseguimos fazer na primeira parte do jogo com o Sheriff. Mas depois o adversário mudou comportamentos após o intervalo e da nossa parte não houve adaptabilidade à situação. Trabalhámos, retificámos e agora esperamos que haja mais adaptabilidade da equipa se uma situação dessas voltar a acontecer. O relvado também estava muito seco, o que deu sinais de falta de intensidade, mas que não foram reais. Os meus jogadores foram brilhantes com o Paços e em quatro dias não se perde tudo. Seja como for, em fevereiro isto já devia estar assimilado”,

Classificação: “Olhamos para nós. A equipa que está acima perdeu pontos, mas não adianta muito olhar para cima ou para baixo, o importante é olharmos para nós”.

O melhor e o pior jogo após 100 jogos pelo SC Braga: “O melhor jogo foi, sem dúvida, o da conquista da Taça de Portugal. Foi qualquer coisa de extraordinário, devido ao que significou para o clube, para a família e para os amigos. Podia juntar a esse vários jogos, como o do acesso à Taça da Liga, vários das competições europeias, com várias goleadas. O mais negativo foi o jogo com o Boavista, na Taça da Liga; foi o que mais me custou a digerir”.