Foi debaixo de um nevoeiro intenso que o SC Braga voltou a marcar passo no campeonato perdendo por 2-0 diante do Boavista FC.
Pela frente, os homens de Sá Pinto defrontaram a única equipa invicta para o campeonato e sabiam desde logo que a tarefa não ia ser fácil. Mas complicou-se ainda mais quando Carraça, aos 5 minutos, cruzou para a cabeça de Rafael Costa que em frente à baliza de Matheus não perdoou.
As primeiras peças do tabuleiro tinham-se mexido e agora era preciso correr atrás do prejuízo. Primeiro foi Rui Fonte com um remate fora da área, depois Fransérgio, mas era a equipa da casa que, muito recuado no terreno e saindo em contra-ataque, ia criando alguns lances de perigo.
Ao intervalo a eficácia ditava o resultado e para o segundo tempo exigia-se uma maior clareza no último terço do terreno de jogo.
Desmontar o 5-4-1 do Boavista não era tarefa fácil, mas parecia cada vez menos impossível devido há quantidade de oportunidades que o Braga criou. Aos 56’, na melhor jogada até ao momento, Wilson recebeu de Rui Fonte mas o remate saiu ao lado.
Sá Pinto baralhou e voltou a dar, chamou Paulinho e Galeno para os lugares de Fransérgio e R. Horta, depois tirou Wallace e colocou André horta, mudou para 4-4-2 e viu o capitão ter novamente nos pés o golo do empate. No meio do nevoeiro apareceu Ricardo Costa.
A busca incansável pelo golo não deixava calar o apoio vindo das bancadas, cerca de mil gargantas empurraram a equipa para a conquista de um resultado melhor, contudo não foi possível. No último lance do encontro Mateus fez o 2-0 numa altura em que era o tudo ou nada para os Gverreiros.
Futebol são golos, no Bessa ganhou quem menos quis jogar, mas quem teve mais eficácia.