De sorriso rasgado e olhar sincero que o caracterizam, Eduardo é um homem feliz no regresso a Braga. De volta a casa, com 36 anos e uma bagagem recheada de títulos e experiência, o guarda-redes garante que este é ainda um ‘Regresso ao Futuro’.

Depois de passagens por Dinamo Zagreb, Chelsea FC e Vitesse, Eduardo confessou ter em mãos várias propostas. Contudo, o coração falou mais alto e a insistência do presidente António Salvador acabou por ter um papel fundamental.

Do reencontro com Abel Ferreira ao sonho de conquistar títulos, tudo para ler, ver e ouvir.

Eduardo: "É incrível estar de volta"

O convite do presidente

“É difícil prever estas coisas, já sabemos que o futebol é assim. O convite partiu do presidente, com bastante insistência (risos)… Foi o clube onde cresci e me formei como homem e jogador. Um clube que me diz muito, o clube do meu coração. Poder regressar à casa onde cresci e que vi crescer é um sentimento incrível”.

O privilégio de voltar a um SC Braga diferente

“Tem sido bom ver o crescimento deste clube, a sustentabilidade e a exigência que tem. Quando cheguei aqui o SC Braga lutava quase pela manutenção e hoje em dia é uma referência na Europa. É um orgulho e um privilégio poder estar cá outra vez”.

Eduardo: "É incrível estar de volta" 1

Motivação máxima

“Regressar aqui por si só traz em mim toda a motivação e vontade. Quem me conhece sabe como é que eu sou e como trabalho. Sou uma pessoa ambiciosa e nunca viro a cara à luta. O meu percurso deu-me e experiência e espero agora colocá-la ao serviço do clube”.

Na luta pela titularidade

“Obviamente que sim, senão não teria aceite. Felizmente tinha várias propostas mas, a partir do momento que o presidente falou comigo e tudo isto se proporcionou, tomei uma decisão. Regressar ao clube do meu coração e sentir que as pessoas contam comigo é um orgulho enorme”.

Abel Ferreira

“O Abel tem feito um excelente trabalho. Pelo discurso, forma de estar e aquilo que quer para a equipa, nota-se que é uma pessoa ambiciosa. Isso é mais um aliciante para mim”.

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Ambição ilimitada

“Só deixarei de ter objetivos como jogador quando terminar a minha carreira. Até lá tenho muito para dar, porque me sinto capaz disso. As pessoas acreditaram em mim e acredito que posso acrescentar”.

O desejo de conquistar títulos

“Os objetivos são sempre os do clube. Consegui aqui um segundo lugar, vencer uma Taça Intertoto, participei em carreiras brilhantes na Europa… Quero ganhar coisas por este clube e espero consegui-lo nos próximos dois anos. Tudo farei para que isso aconteça”.