Um, dois, três… os Gverreiros vencem outra vez. O terceiro teste na nova temporada – o primeiro em terras algarvias – terminou, este sábado, com mais um triunfo do SC Braga (1-0), dando seguimento à caminhada cem por cento vitoriosa dos comandados de Sá Pinto até ao momento. O golo tardou, mas a justiça chegaria ‘à lei da bomba’ pelos pés de João Novais aos 87 minutos.
À imagem dos encontros anteriores, a intensidade empregue pela turma arsenalista conduziu a mais uma exibição que deixou ‘água na boca’ para 2019/2020. Com pulmão cheio desde o início, foi durante o primeiro tempo que o SC Braga demonstrou maior brilho, onde os titulares Eduardo, Sequeira, Xadas, Pablo, André Horta, Paulinho, Ricardo Horta – o mais interventivo nos 45’ inaugurais -, Bruno Viana, Esgaio, Palhinha e Trincão sufocaram por completo um Portimonense SC pálido e sem argumentos para a qualidade e pressão praticadas pelos minhotos.
A revolução no segundo tempo e consequente entrada de novos intervenientes trouxe o que faltou no arranque: o golo. O conjunto alvinegro também cresceu, mas nunca à medida da superioridade dos Gverreiros do Minho, que já com as passagens em campo de Matheus, Tiago Sá, Diogo Viana, Lucas, Tormena, Fransérgio, Eduardo, João Novais, Wilson Eduardo – de regresso da CAN –, Stojilkovic, Murilo e Luther Singh desbloquearam o jogo aos 87 minutos. João Novais tirou as medidas de livre direto e o esférico (finalmente) acabou no fundo das redes.
Rui Mota (técnico-adjunto): “Queremos ser uma equipa dominadora”
Natural satisfação:
“Estamos satisfeitos sobretudo por aquilo que foi o espírito da nossa equipa, pela forma como esteve organizada durante o jogo e pela forma como quis chegar à baliza adversária e fazer golos. Faltou-nos melhor finalização, mas estamos agora num processo de evolução, de assimilação. Os jogadores têm respondido muito bem, temos toda a equipa envolvida. É sempre bom ganhar, embora não seja aquilo que é mais importante neste momento, mas sim o nosso caminho”.
Eficácia é aspeto a aprimorar:
“Para marcar é preciso lá chegar, e a verdade é que tivemos muitas oportunidades de golo para concretizar. Estou certo de que quando a bola chegar lá mais vezes vai também chegar mais vezes dentro da baliza. É uma situação normal, há fadiga, as decisões por vezes não são as melhores devido a questões fisiológicas que neste momento são importantíssimas. Quem não chega à frente não marca golo, nós chegámos e vamos continuar a fazê-lo com mais frequência também, a bola vai começar a entrar”.
Primeiro ensaio sem sofrer golos:
“Nós queremos ser uma equipa dominadora. Quando perdemos a bola temos de conseguir ganhá-la novamente para termos essa supremacia sobre o adversário. Sabemos que nem sempre vais ser possível, mas vamos ter sempre esse pensamento. O facto de não termos sofrido golos é sempre bom”.