A equipa sénior de voleibol do SC Braga desloca-se, esta quinta-feira, ao reduto do SL Benfica para disputar o quinto e decisivo jogo da final dos playoffs da I Divisão Nacional, que irá atribuir o título de Campeão Nacional da temporada 2024/25. O encontro está marcado para as 20h00, no Pavilhão n.º 2 da Luz.
Na antevisão da partida, João Santos afirmou que a equipa encara este desafio com a mesma responsabilidade, ambição e foco de sempre. O treinador do conjunto arsenalista reconheceu que será um jogo de grande exigência e, por isso, as Gverreiras terão de estar no seu melhor. Destacou ainda que o coletivo é a maior arma da equipa, sublinhando a sua resiliência, a capacidade de não desistir e de encontrar a melhor versão nos momentos mais desafiantes. Ciente do que está em jogo, garantiu que o grupo está preparado para entrar com confiança e dar tudo até ao último ponto.
João Santos
Focados e preparados: “Encaramos este desafio da mesma forma que todos os anteriores: com responsabilidade, ambição e foco no que podemos controlar. Sabemos que será mais um jogo de altíssima exigência e que teremos de estar no nosso melhor. Nestes poucos dias, o foco passa por recuperar fisicamente, corrigir o que fizemos menos bem no último jogo e preparar estratégias que possam realmente fazer a diferença. O SL Benfica parte como favorito, joga em casa e conta com o apoio do seu público, mas já estivemos nesta posição e soubemos mostrar personalidade. Estamos prontos para este tipo de momentos.”
Resiliência em cada ponto: “Já vencemos o SL Benfica em Lisboa e também o Sporting CP, por duas vezes, nas meias-finais. Sabemos que somos capazes, e essa confiança tem de estar connosco do primeiro ao último ponto. Num jogo com esta carga emocional, é preciso um extra de coragem para enfrentar o ambiente e a pressão, mas também inteligência para nos mantermos focados e desligados de tudo o que não controlamos. A consistência vai depender da nossa capacidade de pensar ponto a ponto, de lutar ao máximo por cada bola e de manter a lucidez nas decisões.”
Chave para o sucesso: “O nosso coletivo. Sempre foi isso que nos distinguiu. Quando estamos unidos, quando acreditamos uns nos outros e lutamos por cada ponto como equipa, tornamo-nos muito difíceis de bater. Somos resilientes, não desistimos e conseguimos encontrar a nossa melhor versão nos momentos mais desafiantes. E este é, sem dúvida, um desses momentos.”
Mentalidade para enfrentar o desafio final: “Aprendemos que temos de estar totalmente focados no essencial: no rendimento individual, no rendimento coletivo e na execução do plano. Sempre que nos desviamos disso, pagamos caro. Percebemos que basta baixar a guarda por breves instantes para sentir o impacto. Também ficou claro que tentar resolver as coisas sozinhos nunca será solução, só juntos, como equipa, conseguimos responder. E vamos precisar de toda essa união e coragem para enfrentar este enorme desafio.”