“O telemóvel não para de tocar”: após a notícia da assinatura do contrato profissional, esta quarta-feira resumiu-se a pouco mais do que isto para Madureira. As felicitações foram muitas, desde família a amigos todos fizeram questão de manifestar o orgulho sentido pela conquista do jovem Gverreiro, igualmente feliz com o voto de confiança depositado pela estrutura arsenalista.
Os quatro anos de casa culminaram no maior dos reconhecimentos e reforçaram a certeza sentida pelo médio, que desde cedo soube que o SC Braga era “o clube onde queria estar”.
Reação:
“É um orgulho, estou muito feliz. É, também, uma responsabilidade acrescida, só tenho a agradecer ao clube por ter acreditado em mim”.
Felicidade repartida:
“O telemóvel não para de tocar (risos). Os meus amigos mandaram-me mensagens, escreveram textos nas redes sociais… estão muito felizes por mim. Quanto à família, o meu pai, talvez por ser o que gosta mais de futebol, foi o mais efusivo, mas todos estão extremamente contentes porque sabem que era algo que queria e é um passo muito importante para mim”.
Da dúvida à certeza:
“Já estou no SC Braga desde os Sub-13, quando cheguei ainda era muito novo e não sabia se ia resultar, mas o clube acolheu-me muito bem, estive sempre confortável aqui e desde que assinei o meu contrato de formação senti que o SC Braga era o clube onde queria estar”.
Contrato profissional três meses depois da primeira internacionalização:
“Apesar das circunstâncias adversas que estamos a viver atualmente, a verdade é que 2020 tem sido dos meus melhores anos. Foi um ano que começou muito bem, consegui a primeira internacionalização e que considero ter sido o momento mais alto da minha vida, juntando a isso assinatura do contrato profissional era difícil pedir melhor”.
Quatro anos em retrospetiva:
“Acho que foi um trajeto em crescendo. Quando cheguei não me sentia tão bem a jogar futebol, saí do clube onde estava já um pouco desanimado e no SC Braga senti que estava em casa. Os treinadores ajudaram muito, foi sempre a crescer de época em época”.
A grande mudança:
“Os colegas foram muito importantes, mas se tiver que nomear uma pessoa diria o mister Pedro Pires. Ajudou-me muito mal cheguei, jogava a central e a médio defensivo no meu anterior clube e com ele mudei de posição, passei a atuar mais à frente e aumentei de rendimento. Foi uma grande mudança logo no primeiro ano que ajudou nos restantes”.
Época dividida entre os Sub-16 e Sub-17:
“Comecei bem esta temporada nos Sub-16, mas claro que foi muito bom ter subido para os Sub-17. Evolui com os novos colegas, mais velhos, mesmo assim, não considero que esse salto tenha sido decisivo para o que está a acontecer agora. Acho sim que o trabalho que tenho feito ao longo destes quatro anos levou às coisas boas que estou a colher neste momento”.
Futuro:
“O caminho passa por pensar sempre mais alto. Este é um objetivo que já está concluído, agora é traçar novas metas, continuar a trabalhar pois quero alcançar patamares ainda mais elevados”.