13 jogos, 13 vitórias. A equipa de voleibol começou a temporada de forma perfeita. Óscar Barros é o homem do leme das Gverreiras e, em declarações ao scbraga.pt, faz um balanço muito positivo do arranque da época.

Fatores decisivos: “Aquilo que me parece que tem feito a diferença relativamente aos nossos concorrentes tem sido a conjugação de um conjunto de fatores e vontades. Em primeiro lugar, destaco a vontade sistemática da estrutura do voleibol do SC Braga, no sentido de proporcionar uma melhoria nas condições que costumo designar por condições “subjetivas” do treino. São absolutamente decisivas na evolução e na consolidação de comportamentos condizentes com os objetivos traçados. Em segundo lugar, realço o cuidado que houve na estruturação do plantel, assegurando que os seus elementos estariam antes de mais em condições de assumir um real compromisso. com o Clube, com a Equipa e, acima de tudo, com elas próprias. Por último, penso que a persistência e coerência na gestão diária de todos estes fatores acabaram por levar a estes bons resultados”.

Plantel forte e equilibrado: “As jogadoras do nosso plantel têm possuem experiências muito dispares: sete jogadoras com menos de 22 anos, sendo que a jogadora mais velha tem 36 anos. Esta mescla de juventude e experiência tem resultado numa boa dinâmica. É uma equipa com níveis antropométricos muito interessantes e tecnicamente muito equilibrada, com várias soluções para as suas posições específicas, o que promove uma competitividade saudável. Saliento ainda o papel das atletas mais experientes, pela forma exemplar como aceitaram as nossas ideias e as nossas propostas de trabalho. Olhando para os resultados, poder-se-á achar que tem sido um trajeto fácil, mas não é verdade. A equipa teve, em vários momentos, que se superar e alterar contextos muito difíceis e pouco favoráveis”.

Arranque forte: Devemos olhar para isso [arranque perfeito] segundo duas perspectivas: a da qualidade dos desempenhos e a dos resultados. Relativamente à primeira, naturalmente que queremos sempre mais e “nunca” estamos satisfeitos. No entanto, posso dizer com algum regozijo que, apesar das atletas terem passado por dois confinamentos (com reflexos muito negativos quer técnica quer fisicamente), a maioria superou as nossas expectativas”. No que toca à segunda, as equipas técnicas trabalham sempre na perspetiva de conseguir rentabilizar as suas equipas e de conseguir os melhores resultados possíveis. Estávamos assumidamente à espera de lutar pelos primeiros lugares”.

Expectativas para o futuro: Será com este grupo de jogadoras que iremos competir até ao final da época e que iremos lutar em todos os jogos por dignificar o SC Braga. Esperamos que a equipa continue a crescer, que as jogadoras continuem motivadas e continuem a demonstrar receptividade às nossas ideias e dinâmicas e que a estrutura continue nessa senda de crescimento e da melhoria das condições. Será a única forma de obstar ao investimento que alguns dos nossos adversários irão fazer para a segunda fase da competição. Na Taça de Portugal, queremos passar a próxima eliminatória para podermos competir com as equipas da 1ª divisão”.