O SC Braga vai defrontar o Santa Clara, nos Açores, pelas 18h00 no próximo dia 22 de dezembro. Em antevisão ao encontro, Carlos Carvalhal admitiu que vai ser um jogo difícil, mas que a equipa está focada em trazer os 3 pontos para Braga e subir ao 4º lugar no Campeonato.
Foco: “Eu olho para este jogo como uma oportunidade. Os jogos são sempre uma oportunidade e temos de olhar pelo lado positivo. Será um jogo muito difícil, com uma boa equipa, um bom treinador, com bons jogadores e que têm fome de se afirmar. Isso torna a equipa numa equipa competente e perigosa. Mas a oportunidade é de vencer e é esse o nosso objetivo para passar para o 4º lugar. É esse o nosso foco e queremos entrar muito concentrados. É nisso que vamos pensar. Sobre o que está para trás não podemos fazer nada.”
Sistema: “Jogámos em determinada altura com 2 jogadores nos corredores, tivemos 3 vitórias consecutivas com 0 golos sofridos. Depois tivemos o jogo com o Estoril onde desregulámos um pouco por acontecimentos que precipitaram o envolvimento no jogo e de seguida tivemos um jogo em Roma extremamente complicado e difícil. No jogo seguinte voltámos a insistir na mesma fórmula e fizemos um jogo em que ao intervalo tivemos 3 situações na cara do guarda-redes, com oportunidades claríssimas de fazer 2, 3 ou 4 golos. E acabámos ao intervalo a perder quando o adversário foi à baliza. Tivemos de correr riscos, e nas transições defensivas perdermos algum equilíbrio. Quando arriscámos a equipa ficou descompensada e o Famalicão acabou por fazer o terceiro golo. Tenho de realçar a alma que a equipa teve. Se estava a arriscar tudo também tinha risco para sofrer. Temos de estar mais equilibrados. Temos de recuperar o equilíbrio que tínhamos nesses jogos onde não sofremos golos. É muito importante que tenhamos as oportunidades e que as concretizemos.”
Grupo: “O balão está a crescer. A dinâmica era um problema grande, não vou escondê-lo. Muitos jogadores novos, de fora e jovens. Temos de lidar com uma nova era, dos telemóveis, de pessoas que ficam muito dentro delas. Aquele jogador antigo que tem a manha da rua, de abraçar o grupo, esse jogador está a desaparecer e está a vir uma nova era de miúdos que têm comportamentos completamente diferentes, o que torna isto mais difícil para os treinadores. Mas há educação, há ética de grupo, há comportamentos de grupo, independentemente da idade. Se me perguntarem se está perfeito, não está. Mas estamos melhores do que estávamos e há caminho para se fazer. O espírito de grupo vai evoluir, e acho que vamos ser bem sucedidos. E agora temos uma boa oportunidade contra o Santa Clara para mostrar que estamos aqui com determinação, com espírito de grupo e que queremos muito vencer o jogo.”