A final dos playoffs da I Divisão Nacional de Voleibol arranca já esta segunda-feira e será disputada à melhor de cinco jogos. O SC Braga vai lutar, pela primeira vez na história do Clube, pelo título ‘Nacional’, depois de ter eliminado o Sporting CP nas meias-finais da competição. O primeiro jogo realiza-se no reduto do SL Benfica, às 20h00.
Na antevisão do encontro, João Santos destacou o orgulho da equipa por estar a viver um momento histórico, sublinhando, no entanto, que o grande objetivo é chegar à final na melhor forma possível, física e mentalmente, com energia máxima e prontos para competir ao mais alto nível.
O treinador do conjunto arsenalista reconheceu a dificuldade do jogo que se avizinha, frente a um adversário que ainda não foi possível vencer esta época, mas acredita que, com atitude, concentração e a identidade competitiva que caracteriza o grupo, as Gverreiras podem dar uma grande resposta dentro de campo.
João Santos
A chave do sucesso: “Os pilares deste percurso começam na estrutura e no suporte que o Clube nos tem dado. Tem sido um trabalho construído dia após dia, com o empenho e a dedicação de todos os envolvidos — atletas, equipa técnica e todo o staff que nos acompanha. Além disso, a resiliência desta equipa tem sido fundamental: conseguimos sair de jogos menos conseguidos e dar a volta a resultados desfavoráveis com muita coragem e união. O estado anímico é, naturalmente, de grande felicidade. Vivemos um momento histórico, mas já com o foco na recuperação e nos enormes desafios que se avizinham. Queremos chegar preparados e com energia máxima para esta final”.
Expectativas para o desafio: “Esperamos um jogo extremamente difícil. Tivemos pouco tempo de recuperação e não conseguimos preparar o encontro com a profundidade que um jogo desta importância mereceria. Além disso, vamos defrontar uma equipa fortíssima, a única que ainda não conseguimos vencer esta época. A chave será mantermos a nossa identidade: jogar com muita garra, muita luta, coragem e, sobretudo, manter a lucidez nos momentos decisivos. Sabemos que vai exigir muito de nós, mas acreditamos que, com atitude e foco, podemos fazer um grande jogo”.
Lições retiradas dos confrontos com este adversário: “Temos de conseguir executar o plano de jogo que definirmos — sem desvios e com consistência. E que nunca podemos baixar a guarda, independentemente do resultado: nem quando estamos em vantagem, nem quando estamos em desvantagem. Cada ponto, cada set pode fazer toda a diferença numa final. A concentração tem de ser total, do primeiro ao último momento”.
Prontos e confiantes para a fase das decisões: “Sabemos que este é um momento histórico para o Clube e, por isso mesmo, algo totalmente novo para nós. Isso pode pesar emocionalmente neste primeiro jogo. Mas a verdade é que temos crescido muito nesse aspeto ao longo da época. Chegamos a esta final com mais maturidade, mais experiência e com a confiança reforçada pelas exibições nos quartos e nas meias-finais. O desafio é enorme, mas esta equipa já mostrou, repetidamente, que é capaz de superar expectativas”.