O placar registou um 2-1 final mas desengane-se quem pensar que o resultado esteve sequer em discussão. O CD Nacional foi ousado e procurou discutir o encontro, mas encontrou pela frente um grande SC Braga que ficou a dever a si mesmo um resultado bastante mais folgado.
Tivesse a eficácia sido outra e estaríamos a falar de uma das goleadas da época. Mas foquemo-nos no que realmente interessa.
Circulação rápida e fortíssima reação à perda, eis os pilares deste triunfo. Nas poucas vezes que perdeu a bola, a equipa de Carvalhal não demorou a recupera-la. A partir daí, viu-se quase sempre livre para alimentar os homens da frente.
Ah, esquecemo-nos de um ingrediente: a nota artística. Porque foi através dela que Fransérgio e Iuri Medeiros apontaram os golos da vitória.
Na segunda metade os lances de perigo sucederam-se, mas só o CD Nacional, já na reta final, conseguiu marcar por Borges.
Venha daí a noite europeia de quinta-feira.