Numa eliminatória que considera de “50-50”, Ricardo Sá Pinto defende que o SC Braga terá que ser inteligente para acabar a sorrir.

O maior ritmo do adversário – que já leva 8 partidas oficiais – é um factor importante, mas o técnico bracarense confia na qualidade, experiência e tranquilidade da sua equipa.

 

 

O maior ritmo do adversário

“Gostávamos de ter mais jogos, tantos quantos tem o adversário, já tem oito, mas infelizmente não temos, o que eu acho que seria importante para a nossa equipa. Mas também acho que não vai ser decisivo. Estamos preparados para conseguir um bom resultado, que nos permita decidir a eliminatória a nosso favor em casa”.

Raio-x ao Brøndby IF

“É uma equipa que se galvaniza em casa, tem um apoio fantástico do público, torna-se no 12º jogador. Foi isso que senti no jogo contra o Lechia Gdansk. A equipa motiva-se e sabemos que os jogadores estão a contar com esse apoio. Também estamos preparados para esse ambiente. O Brøndby IF é uma equipa que ofensivamente tem jogadores de qualidade. Os alas são rápidos, o Tibbling, o Lindstrom, o Hedlund, jogadores muito rápidos, criativos e muito móveis. O Wilczek, que por acaso foi um jogador que observei na época passada para o Legia, um avançado que finaliza muito bem, não precisa de muitas oportunidades nem muito espaço, por vezes até desaparece do jogo, mas é preciso ter muito cuidado. O Kaiser é um médio muito forte nas bolas paradas, os dois centrais nas bolas paradas são muito fortes. Os laterais são bem ofensivos, projetam-se bem. Portanto, é uma equipa que conhecemos bem e com uma ideia de jogo que apresenta a intenção de jogar um futebol apoiado e de qualidade e portanto também gosta de jogar um futebol de posse. Nós também a nossa ideia de jogo, temos a nossa estratégia e espero que possamos aplicá-la”.

Eliminatória sem favoritos

“Não tem mais, nem menos. Tem tanta quanto o adversário. Punha as coisas como 50-50”.

Sá Pinto sem derrotas na Europa

“Confiança, positividade e que continue essa estatística e que a equipa também tenha esse sentimento. Isso é fundamental. Sinto a equipa calma, tranquila, motivada, muito positiva, isso para mim é importante como treinador”.