O SC Braga perdeu frente ao Sporting por 2-1 na final da Supertaça Cândido de Oliveira. Os Gverreiros até fizeram o primeiro golo da partida, mas os lisboetas deram a volta ao marcador ainda na primeira parte e conquistaram o troféu.

Primeiro jogo oficial da época, regresso dos adeptos ao estádio e um troféu em disputa. Os ingredientes eram perfeitos para uma grande noite de futebol. Os Gverreiros partiam para o desafio contra o Sporting com a ambição conquistar a Supertaça e voltar a fazer história. 

O conjunto de Carlos Carvalhal entrou bem na partida: dominante, com vontade de assumir as despesas do jogo e a procurar desiquilibrios junto à área dos ‘leões’. O Sporting tentava reagir, mas os intentos dos pupilos de Rúben Amorim não desbloqueavam a sólida muralha defensiva do SC Braga.

À passagem do minuto 20, explosão de alegria no Estádio Municipal de Aveiro. Ricardo Horta, com um passe magistral, encontra Fransérgio, que finaliza com classe para o fundo das redes defendidas por Adán. Os arsenalistas estavam na frente, diante de um Sporting que tinha dificuldades em encontrar espaços no meio-campo do SC Braga.

O Sporting reagiu e procurava igualar a partida o mais rapidamente possível. Apesar do pouco perigo criado junto à baliza bracarense, os lisboetas empataram aos 30 minutos de jogo, por intermédio de Jovane. Sinal mais para o Sporting nesta fase do jogo, que viu Matheus a negar o segundo golo com uma defesa espetacular pouco depois. 

Contudo, os ‘verde e brancos’ conseguiram mesmo adiantar-se no marcador ainda no primeiro tempo. Matheus Nunes assistiu Pedro Gonçalves, que fez balançar, mais uma vez, as redes defendidas pelo guardião arsenalista. Um resultado ingrato, mas que deixava tudo em aberto para o segundo tempo.

À semelhança do primeiro tempo, o SC Braga procurou assumir as despesas do jogo na etapa complementar. O Sporting respondia com ataques rápidos, procurando explorar espaços na defesa arsenalista. Carlos Carvalhal lançou Mario González e Roger, para dar mais energia ao ataque bracarense. No entanto, o Sporting baixou as linhas e tomava mais precauções defensivas, o que complicava a tarefa dos Gverreiros.

João Novais e Vitinha foram os últimos trunfos lançados pelo técnico Carlos Carvalhal, que procurava, no mínimo, forçar o prolongamento. Nos últimos instantes do encontro, o SC Braga teve mais bola e encostava o Sporting à sua área, em busca do golo do empate. Apesar dos esforços da equipa bracarense, o Sporting segurou a vantagem tangencial.

No próximo sábado, o SC Braga inicia a participação na Liga BWIN, deslocando-se ao terreno do Marítimo.