Ao seu estilo, calmo e descontraído, Rolando mostrou-se extremamente feliz  – e familiarizado, diga-se, com a nova camisola.

O experiente central de 34 anos apresenta-se à Legião com um discurso ambicioso e não duvida na hora de afirmar que fez a escolha certa ao assinar pelo SC Braga.

Conhecedor profundo do sistema tático utilizado pelo treinador e antigo companheiro Rúben Amorim, Rolando acredita numa adaptação rápida.

 

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Feliz com o desfecho

“Estou muito satisfeito. As coisas aconteceram no momento em que o clube quis e em que eu decidi que seria o ideal. Estou muito feliz por fazer parte do clube, mas acima de tudo quero fazer parte da equipa. É para isso que cá estou. Ajudar toda a gente, acostumar-me à nova camisola (risos). Sei que foi uma boa escolha e o futuro vai prová-lo”.

A relação com Rúben Amorim

“É um ex-colega de equipa e um amigo. O clube já me queria, mas confesso que o facto de ter uma relação especial com o treinador ajudou. Tudo isto, a juntar ao clube que é e ao projeto de futuro que tem, foi o que me levou a assinar. Conheço bem o campeonato, os jogadores e a forma de trabalhar do mister. Não trabalhei com ele enquanto treinador, mas já tivemos a oportunidade de conversar sobre isso. Com a minha experiência e com as minhas qualidades vou fazer tudo para ajudar a equipa da melhor forma”.

 

 

Conhecedor profundo do sistema de jogo

“Vou trabalhar para estar pronto o mais rapidamente possível. Estou a tentar perceber os pequenos detalhes da equipa, como tudo funciona e o sistema de jogo, que conheço bem e com o qual já trabalhei em Itália. Defende-se bem, mas é um sistema complexo que requer detalhes bem oleados. Consegue-se defender com mais um, mas também se ataca com um elemento extra que permite tirar boas vantagens”.

Crescimento traz responsabilidade

“Já começa a ser normal o SC Braga ganhar às ditas equipas grandes e estar na luta pelo pódio. É um bom sinal. Acarreta mais responsabilidade, mas o clube está crescer e as pessoas têm que saber lidar com a pressão de ganhar. Este ano o campeonato não começou bem, mas agora estamos no bom caminho. Ganhar aos três grandes, estar no terceiro lugar… Parece normal mas não é nada fácil. Dá muito trabalho. Há que continuar a melhorar e a encurtar a distância para os outros grandes”.

 

 

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Objetivos pessoais vivem do coletivo 

“Os objetivos pessoais vêm sempre com os coletivos. Queremos ganhar títulos. Este ano cheguei um pouco tarde, caso contrário teria vencido a Taça da Liga, único título que me falta em Portugal (risos). Queremos estar na luta pelas taças, aproximarmo-nos do topo e diminuir o ‘gap’ que existe para os outros grandes”.

Praticamente pronto a jogar

“Eu estou sempre pronto. É só passarem-me a bola que eu vou (risos). Como tive um tempo parado preparei o meu corpo da melhor forma para o momento em que aparece uma situação como esta. Felizmente surgiu aqui, um clube que luta por títulos e que me permite estar perto da família. Era o que queria. Não consigo precisar um tempo necessário para estar bem, porque isto não é matemática, mas prometo trabalho para estar pronto rapidamente”.