É difícil não ver um sorriso no rosto de Rui Fonte e Raul Silva… quando se fala de SC Braga.

O Duas de Letra foi, desta vez, em dose dupla e a fórmula não poderia ter resultado melhor. Animação e emoção numa conversa entre dois Gverreiros que sentem o nosso símbolo de forma intensa.

RF – O regresso a Braga

“A experiência com o meu irmão foi espectacular e só o regresso aqui poderia superar isso. A minha família queria muito voltar e isso pesou bastante. Braga foi o único sítio onde me senti realmente em casa. Era algo que queria muito. Ter estado com o meu irmão foi incrível. Vivemos juntos, jogamos juntos e partilhamos experiências”.

RF – Os dois troféus conquistados pelo SC Braga

“Foram duas conquistas muito especiais. A primeira porque foi depois de muito tempo do clube não ganhar a Taça de Portugal. Poder dar essa alegria à cidade foi muito especial, ainda para mais num jogo tão emotivo ganho nos penáltis e onde felizmente consegui fazer um golo. A segunda especial por ter sido em casa, no ano em que regressei”.

RF – Paulinho

“O Paulinho está a fazer uma grande temporada. As poucas oportunidades devem-se, também, ao facto de ele estar tão bem e há que reconhecer isso. Procuro ajudar a equipa sempre que sou chamado. Fico feliz por fazê-lo e por ver o Paulinho tão bem. Claro que quero jogar, mas tenho que reconhecer que está bem e dificultar ao máximo a vida dele”.

RF – DJ de serviço

“Eu tenho a responsabilidade de ser DJ da equipa e tento agradar a todos. Não tenho uma específica. Meto uma brasileira, reggaeton… É claro que há sempre críticas, mas temos que saber lidar com isso”.

 

 

RF – O golo no Jamor ainda arrepia?

“Claro que sim. Não passo muito tempo sem rever esses momentos, até porque foi o meu primeiro troféu. Foi muito especial e vai arrepiar-me para sempre”.

RF – Quando trazes o teu irmão (José Fonte) para o SC Braga?

“Temos aqui o Raul (risos). Se pudesse fazia a minha carreira seria feita ao lado dele. Não sei se agora é possível, mas vamos ver o que o futuro nos reserva. Mas estamos bem servidos de centrais”.

RF – Melhores momentos da carreira

“Tenho algumas. A estreia como profissional aos 17 anos, estava fora do país, sozinho no estrangeiro e conseguir isso foi incrível. Depois ao longo da carreira tive outros. Um jogo que marcou foi aqui em casa contra o Sporting CP para a Taça de Portugal e vencemos 4-3 com um golo meu no final. Foi um dos melhores jogos em que participei”.

RF – Melhor amigo no plantel

“Dou-me bem com toda a gente. Não consigo eleger um. Teria que eleger muitos. Acima de tudo sou amigo de todos e tento ajudar da melhor maneira”.

RF – O que darias ao Raul Silva?

“Retribuiria o abraço e dava-lhe um pouco de cabelo”.

RF – Tens saudades minhas? (Pergunta feita pelo Josué)

“Jogar contigo foi especial. Pena que ainda não se concretizou um regresso, mas de certeza que está aí qualquer coisa reservada para sermos felizes no mesmo clube”.

RF – Filme favorito

“Gladiador”.

RF – Gostas de francesinha?

“Gosto muito. Sobretudo da Taberna Belga. Tento controlar-me e não ir lá muitas vezes”.

 

Duas de Letra em dose dupla 5

 

RS – Alguma meta de golos?

“Procuro sempre defender bem e fazer com que o guarda-redes não tenha trabalho. Nunca foi meta fazer golos, mas sempre que vou à área tento ajudar claro”.

RS – Melhor central do plantel?

“O SC Braga tem centrais de grande qualidade. São todos do mesmo nível, cada um com a sua característica. Do mais novo, o Carmo, ao mais velho o Rolando. São todos muitos bons e estamos bem servidos”.

RS – Já pensaste ser ponta de lança?

“Ponta de lança não… mas um extremo (risos). Já joguei a médio e a lateral na formação”.

 

 

RS – Melhores momentos da carreira

“Houve muitos jogos que me marcaram. Um jogo contra o Sporting CP em casa, onde vencemos por 1-0 e eu fiz o golo no final. A minha avó viu-me jogar, a minha filha foi a primeira vez ao estádio… Foi a minha maior alegria num jogo”.

RS – O melhor cozinheiro

“O Fransérgio costuma fazer uma boa costelinha. Não é nenhum chef, mas desenrasca bem numa segunda-feira chuvosa”.

RS – O que darias ao Rui Fonte?

“O Rui Fonte já tem tudo. É um bom rapaz e a dar-lhe alguma coisa seria um grande abraço, bem apertado”.

RS – Como se tem uma careca tão bonita?

“Passo a máquina de três em três dias… Um cuidado específico (risos)”.

 

 

RS – Porquê o 34?

“Não há uma explicação. Escolhi quando cheguei a Portugal. Gostava de usar o 3, mas já estava ocupado tal como o 4. Por isso juntei os dois”.

RS – Escolher uma comida para o resto da vida

“Gosto muito de comer, por isso é difícil escolher. Mas acho que escolheria churrasco”.

RS – Com que jogador não gostarias de estar em quarentena?

“O Fransérgio ressona muito (risos). O Eduardo às vezes acorda mal disposto e não é fácil de aturar”.