Júlio Ferreira entra em ação, este sábado, no Grand Prix-Paris uma prova à qual só têm acesso os 32 melhores atletas do Mundo.
O Gverreiro é o único representante luso masculino nesta competição e vai competir na categoria de -80kg. Na antevisão à prova do ciclo mundial, o atleta do SC Braga afirmou que está preparado e que vai procurar honrar da melhor forma o país e o clube arsenalista.
Júlio Ferreira referiu ainda que a ambição passa por garantir a qualificação para os Jogos Olímpicos de 2024.
Expetativas para o Grand Prix-Paris: “Torna-se difícil prever um resultado quando se está há algum tempo sem competir, uma vez que houve poucas provas por causa da pandemia. Para esta prova, estou a fazer uma preparação completa que vai de acordo com o nível exigido, dando-me a oportunidade de batalhar com os melhores atletas do Mundo”.
Sensação de participar nesta grande evento: “É mais uma prova do ciclo mundial que tem uma exigência elevada, mas felizmente estou familiarizado com isso. É um sentimento de grande satisfação e de orgulho participar nesta competição onde só estão os melhores atletas do Mundo. Apesar do Grand Prix-Paris ter uma exigência acima à de um Open ou de uma prova continental, estou preparado e é gratificante pisar estes palcos e honrar da melhor forma o país e também o SC Braga”.
Pandemia: “O maior problema que trouxe foi a queda abrupta no ritmo de provas porque deixámos de competir regularmente, o que provocou a minha descida no ranking mundial. Pelo contrário, nos países em que há uma aposta maior no taekwondo continuou a haver competições, o que provocou uma desigualdade para quem competiu menos, como é o meu caso”.
Jogos Olímpicos 2024: “Essa ambição é constante. Diria que é o auge de qualquer atleta de uma modalidade olímpica. Enquanto estiver a treinar e a competir esse será sempre o meu objetivo”.
Alcançar os Jogos Olímpicos é o ponto mais alto na tua carreira?: “Penso que esse estatuto está diretamente relacionado com a dificuldade da qualificação. Depois de 22 anos a treinar Taekwondo e após ter falhado duas vezes a qualificação para os Jogos Olímpicos, tendo numa delas ficado a uns míseros três pontos de o conseguir, a adversidade dá-lhe esse atributo”.
SC Braga: “É a ponte para poder chegar ao nível mais alto do Taekwondo. O SC Braga ajuda-nos com custos, fisioterapeutas, visibilidade e outros aspetos essenciais para conseguir alcançar resultados de excelência. Cresci e fiz toda a formação no Clube e não posso estar mais agradecido. Acredito mesmo que eu e os meus colegas muito dificilmente poderíamos atingir os patamares altos que temos conseguido atingir sem o suporte do SC Braga”.
