Sporting Clube de Braga

Após o triunfo frente ao Nice, Carlos Vicens destacou o esforço coletivo da equipa e a capacidade de adaptação a um adversário com qualidade, num jogo exigente em todos os aspetos. O treinador do SC Braga sublinhou a importância de valorizar o percurso europeu da equipa até ao momento e reforçou a necessidade de manter o foco e o rigor para continuar a competir ao mais alto nível nesta competição. Partida: "Foi um jogo com duas partes diferentes. A forma de pressionar do nosso adversário mudou da primeira para a segunda. A equipa teve de jogar um futebol um pouco mais direto em relação ao que nós gostamos e pretendemos. Apesar disso, tivemos uma presença grande no meio-campo adversário, com muitas recuperações de bola e faltou-nos um passe a mais para criar outras situações de golo claras. O esforço coletivo da equipa foi muito alto. Trabalhou muito para ganhar um jogo muito importante para nós". Vitória difícil: "Tenho a sensação de que as pessoas não estão a valorizar totalmente o que temos feito. Hoje defrontamos um rival que está a passar por um momento delicado. É natural que se fale nos maus resultados do Nice, mas estamos a esquecer-nos da qualidade individual que eles têm. Já fizeram coisas muito interessantes e têm objetivos altos. A nossa equipa foi capaz de competir, num campo difícil, sem ser brilhante". Próximos desafios: "Neste momento, ainda não estão na minha cabeça os últimos dois jogos nesta fase da Liga Europa , porque estou a pensar no Santa Clara. Mas quando chegar o momento de os jogar, vamos tentar ganhá-los. Estamos a falar de uma competição com equipas de alto nível. Se não jogarmos com todo o rigor e concentração, é difícil ganhar". Trajeto na Liga Europa: "Vi uma estatística recente, penso que há dois jogos, segundo a qual o Braga era, depois do Bayern e do PSV, a equipa com mais golos das sete principais ligas. Gostaria que marcássemos mais, hoje e noutros jogos, mas não devemos deixar de ter em conta que estamos a jogar na Liga Europa. Temos de valorizar o que estamos a conseguir fazer até esta fase da temporada, mesmo sabendo que há coisas a melhorar, sobretudo no último terço. Estamos envolvidos em todas as competições e há acumulação de jogos. Não é fácil repetir esforços a cada três ou quatro dias e nós começámos a jogar em agosto".

O SC Braga venceu, esta quinta-feira, o OGC Nice por 1-0, em jogo da 6ª jornada da fase de liga da Liga Europa. [gallery size="large" ids="497539,497540,497541"] A atuar no Allianz Riviera, o SC Braga evidenciou foco, intensidade e organização, consolidando mais uma vitória europeia meritória. Desde os instantes iniciais, a equipa assumiu o controlo do ritmo de jogo e a superioridade no meio-campo, apresentando uma abordagem ambiciosa perante um adversário condicionado pelos resultados recentes. Aos 28 minutos, surgiu o momento decisivo. Na sequência de uma construção criteriosa, Pau Víctor finalizou com precisão após assistência de Víctor Gómez, colocando o SC Braga em vantagem através de uma ação ofensiva eficiente e bem executada. Após o golo, a equipa manteve uma estrutura sólida e equilibrada. Defensivamente, conseguiu limitar as iniciativas do OGC Nice, reduzindo espaços e anulando situações de maior perigo. No setor intermédio, a gestão da posse e o controlo dos ritmos de jogo demonstraram maturidade competitiva, impedindo o adversário de criar oportunidades significativas. Até ao apito final, o SC Braga revelou consistência e capacidade de resistência, assegurando três pontos importantes fora de casa. Uma exibição pragmática, organizada e eficaz da formação liderada por Carlos Vicens. 

O SC Braga defronta esta quinta-feira, às 17h45, o Nice, em França, em jogo a contar para a 6.ª jornada da Fase de Liga da Liga Europa.  [gallery size="large" columns="1" ids="495681"] Os 23 convocados por Carlos Vicens para o jogo frente ao OGC Nice:  Guarda-redes: Lukas Hornicek, Tiago Sá e Bellaarouch. Defesas: Victor Gomez, Niakaté, Lelo, Lagerbielke, Paulo Oliveira, Arrey-Mbi e Yanis Da Rocha. Médios: Vítor Carvalho, João Moutinho, Gabriel Moscardo, Grillitsch, Gorby J.B., M. Dorgeles e Diego Rodrigues. Avançados: El Ouazzani, Ricardo Horta, Fran Navarro, Pau Víctor, Gabri Martínez e Sandro Vidigal.

O SC Braga informa que os bilhetes para o jogo frente ao CD Santa Clara já se encontram disponíveis.  O jogo da 14ª jornada da Liga Portugal está marcado para dia 15 de dezembro, às 18h45, no Estádio Municipal de Braga.   Preços: Sócios sem lugar anual – 4€ aos 20€ (depende da escolha da setorização) Acompanhante de Sócio – 4€ aos 20€ (depende da escolha da setorização) Bilhete de Público Geral – 20€   Nota: Todos os sócios poderão adquirir até 2 bilhetes de acompanhante. Os sócios sem lugar anual terão que adquirir o seu bilhete e no momento da compra do seu bilhete, poderão adquirir até mais 2 bilhetes. Os sócios com lugar anual, como já têm entrada incluída para o jogo, poderão adquirir até 2 bilhetes de acompanhante. Esta compra tem que ser efetuada num único momento. O custo dos bilhetes de acompanhante acompanhará o preço do bilhete de sócio para o setor onde pretendem os bilhetes. Locais de venda: Lojas oficiais do SC Braga. Online em https://smartfan.tickets   Notas Importantes: 1 – Mantém-se a gratuitidade para os sócios atletas e sócios sub18, validando o seu acesso ao estádio mediante o levantamento do bilhete gratuito num dos nossos postos ou online. 2 – Abertura das Bilheteiras somente no dia do jogo, a partir das 14h30. Abertura de Portas do Estádio no dia do jogo às 17h45. 3 – Todos os sócios que renovaram e/ou compraram os seus lugares anuais para a época 25/26, desde que com a quota de outubro de 2025, têm entrada incluída com o cartão de sócio ou a app. 4 – Venda limitada a 4 cartões por pessoa.

Após a vitória frente ao FC Famalicão, Carlos Vicens destacou a evolução da equipa ao longo do jogo, sobretudo na segunda parte, onde os ajustes táticos deram maior fluidez ofensiva. O treinador do SC Braga elogiou o esforço dos jogadores, mas alertou para a importância de manter a posse e a clareza nas decisões até ao fim. Já com os olhos postos no próximo desafio, em Nice, sublinhou a exigência do que aí vem e a necessidade de nova resposta de qualidade. Exibição: "Creio que a equipa foi crescendo no jogo, temos uma primeira parte em que obviamente havia alternativas para os dois lados, mas temos as ocasiões mais claras. Sofremos depois um golo que há que evitar, mas também mérito do Famalicão, que nos tentou magoar. Na segunda parte ajustámos algumas coisas no posicionamento dos jogadores, nos momentos e lugares em que aparecer e com que jogadores, isso deu-nos mais fluidez. Encontrámos o segundo golo e podíamos ter encontrado o terceiro várias vezes. Tenho de rever o jogo, mas tenho a sensação de que podíamos ter fechado o jogo mais cedo. Quiçá confundimos um pouco como tínhamos de gerir estes últimos minutos, porque uma coisa é juntarmo-nos para defender, mas também não nos podemos esquecer de jogar e creio que nestes últimos minutos esquecemos um pouco de jogar. Quando não agarras a bola, pode haver centros, faltas, cantos... e ficas com a sensação de que pode acontecer algo. No cômputo geral, há que estar satisfeito com o esforço da equipa, mas não há que perder a fluidez como perdemos". Segunda parte: "Ajustámos os momentos em que tínhamos de aparecer com certos jogadores em certos lugares, por isso é que a nossa segunda parte foi mais fluida". Objetivo e próximo jogo:  "Não há horizonte, há o jogo seguinte, que será mais um jogo importantíssimo em Nice, em que a equipa terá de estar bem outra vez, com um novo esforço para não olharmos para a classificação e para a pontuação do Nice. O Nice joga na liga francesa, uma das cinco grandes, tem um grande treinador, grandes jogadores, joga bem coletivamente, dificulta o jogo do adversário com a sua pressão e será preciso um esforço para recuperar deste jogo e preparar esse". Pau Victor a titular: "Queríamos ter um jogador mais por dentro, que os nossos jogadores de ataque se encontrassem mais facilmente para termos com isso mais fluidez e aparecer mais nas segundas linhas, que são mais difíceis de controlar para os adversários".

O SC Braga venceu este sábado o FC Famalicão por 1-2, no Estádio Municipal de Famalicão, em jogo da 13.ª jornada da Liga Portugal. Num duelo intenso, bem jogado e com oportunidades para ambos os lados, os Gverreiros do Minho foram mais fortes no momento da decisão e regressam a casa com três pontos importantes. A partida começou viva, com o SC Braga a entrar ligado e a criar perigo logo aos 5 minutos, quando Gabri Martínez driblou dentro da área e rematou à malha lateral. O Famalicão respondeu aos 15 minutos, por Yassir Zabiri, que recuperou a bola a Niakaté e rematou para defesa segura de Hornicek. Minutos depois, aos 19, Fran Navarro surgiu na cara de Carevic mas atirou contra o guarda-redes montenegrino. Aos 24 minutos chegou o primeiro momento decisivo da noite: Ricardo Horta abriu o marcador, após uma excelente jogada dos Gverreiros pela direita. Victor Gómez cruzou atrasado e o capitão rematou dentro da área; a bola desviou em Rodrigo Pinheiro e traiu Carevic, fazendo o 0-1 em Famalicão. A equipa de Carlos Vicens continuou por cima e voltou a criar perigo aos 38 minutos, quando Víctor Gómez cruzou para Fran Navarro, que por pouco não chegou para desviar. Contudo, o Famalicão reagiu e empatou aos 41 minutos. Gil Dias encontrou Gustavo Sá, que meteu um passe perfeito para Sorriso, permitindo ao brasileiro assistir Zabiri, que finalizou com precisão. O intervalo chegou com o marcador em 1-1, após uma primeira parte de excelente nível, com duas equipas ofensivas e determinadas. No segundo tempo, os Gverreiros voltaram a assumir o controlo do jogo. Aos 59 minutos, Pau Victor combinou bem e isolou-se perante Carevic, mas rematou à figura. As bolas paradas começaram a ganhar peso na partida, com Lagerbielke e Niakaté a ameaçarem de cabeça aos 63 e 64 minutos, respetivamente. Aos 68, foi Rodrigo Zalazar a tentar a meia distância, mas o remate saiu ao lado. A justiça chegaria ao marcador aos 72 minutos. Na sequência de um dos muitos lances de bola parada que o SC Braga conquistou, Lagerbielke ganhou nas alturas e Pau Victor, muito oportuno, apareceu sozinho na pequena área para fazer o 1-2 e devolver a vantagem aos Gverreiros. O espanhol esteve perto de bisar aos 80 minutos, mas Carevic evitou novo golo com uma excelente defesa. O Famalicão procurou o empate até ao fim e esteve muito perto aos 84 minutos, quando Simon Elisor tentou um vistoso pontapé de bicicleta, novamente travado por uma grande intervenção de Hornicek. Nos minutos finais, a defesa arsenalista manteve a solidez e conseguiu segurar três pontos valiosos numa deslocação sempre complicada. O SC Braga continua assim a sua caminhada na Liga Portugal, reforçando o crescimento exibicional e competitivo demonstrado nas últimas jornadas. Os Gverreiros defrontam o Nice na próxima quinta-feira, às 17h45, para a Liga Europa. [gallery size="large" columns="2" ids="496944,496946"] [gallery size="large" columns="1" ids="496945"]  

Na antevisão ao duelo deste sábado (20h30) frente ao FC Famalicão, Carlos Vicens destacou a solidez do adversário e a exigência do desafio, sublinhando a necessidade de o SC Braga apresentar a sua versão mais forte. O técnico realçou o crescimento da equipa ao longo da temporada, elogiou o compromisso de todo o plantel e garantiu que os jogadores estão cada vez mais alinhados com a identidade e ambição do grupo.   Famalicão: "É uma equipa que está a sofrer poucos golos, coletivamente tem uma ideia muito clara e tem talento individual que lhe permite ter um bom rendimento. Temos que fazer um muito bom jogo, ser o Braga mais competitivo, mais forte e ambicioso se quisermos ter êxito amanhã". Leonardo Lelo: "Todos têm fases. Os jogadores sabem que, desde o início, temos a ambição de tentar ganhar em todas as competições e, para isso, com tantos jogos que temos tido, e somos a equipa portuguesa com mais jogos realizados esta época até ao momento, é impossível fazer isso com poucos jogadores. Todo o plantel tem de estar preparado para jogar e depois eu escolho". Crescimento do SC Braga: "Os treinadores não têm uma bola de cristal, vamos trabalhando, o processo é flexível, não é linear e tem altos e baixos, e não está terminado. Não o podemos fazer só com onze senão ao fim de um mês estariam todos queimados, temos que dar oportunidades para irem assimilando as ideias, vais vendo jogar a equipa, vamos mudando jogadores e a equipa foi crescendo. Mas dá-me confiança e tranquilidade ver os jogadores a evoluir e convencidos da nossa ideia. Noto-os com a ambição de crescerem e de fazerem coisas importantes esta temporada". Jogadores percebem o estilo de jogo: "Estamos num momento em que os jogadores, se lhes perguntarem um a um como a equipa joga, eles sabem como é, já sabem qual é a nossa identidade e também o que temos que melhorar, que há margem para isso".

O SC Braga informa que os bilhetes e o transporte para o jogo frente ao FC Famalicão estarão disponíveis a partir das 15h00 desta terça-feira, 2 de dezembro. O jogo da 13.ª jornada da Liga Portugal está marcado para dia 6 de dezembro (sábado), às 20h30, no Estádio Municipal de Famalicão.   Critérios de venda: Venda exclusiva a sócios com lugar anual e quota de outubro regularizada; Limitado a 2 cartões por pessoa; Informamos que a validação dos bilhetes nominais será efetuada mediante apresentação do Cartão de Cidadão físico ou da aplicação Gov.pt, não sendo aceites fotografias ou fotocópias de documentos de identificação; Por indicação do FC Famalicão, no Estádio Municipal de Famalicão apenas são permitidos adereços do clube visitante nos setores B0 e B1 da Bancada Nascente, destinados à equipa visitante.   O bilhete tem um custo unitário de 10€ A viagem tem um custo unitário de 5€  Os sócios do SC Braga terão de reservar viagem até às 15h00 de quinta-feira (4 de dezembro) limitado aos lugares disponíveis até à data indicada.    Informações sobre a viagem: – Hora de concentração: 18h30 – Hora de saída: 18h45 – Local de saída: Alameda do Estádio Municipal de Braga

Após a vitória frente ao Arouca, Carlos Vicens destacou a atitude competitiva e a consistência exibicional da equipa ao longo de toda a partida. O treinador do SC Braga elogiou a forma como os jogadores mantiveram o foco e a ambição e reforçou a importância de continuar a crescer jogo após jogo, com exigência máxima e identidade clara.  Análise ao jogo: "Sabíamos que íamos defrontar uma equipa que gosta de assumir o jogo, de ter bola e de tentar impor-se ao adversário. Por isso, tínhamos de entrar com uma mentalidade clara: ser ambiciosos, agressivos, muito competitivos e preparados para, em alguns momentos, correr e fazer esforços juntos. E a verdade é que a equipa esteve num nível muito alto durante toda a partida. Tivemos o controlo, criámos oportunidades e, mesmo depois da expulsão, mantivemos a identidade e a seriedade. O que pedi aos jogadores foi que mantivessem essa mentalidade do início ao fim, independentemente do resultado ou do número de jogadores em campo. E assim foi. Há sempre aspetos a melhorar, como a gestão de alguns espaços entre linhas ou tornar o nosso dinamismo ofensivo ainda mais eficaz nas chegadas à área, mas isso faz parte do processo. O mais importante é manter esta forma de encarar os jogos". Gestão e foco competitivo: "Uma das mensagens no intervalo foi precisamente evitar qualquer tipo de relaxamento. Vínhamos de um jogo recente frente ao Nacional, onde, a vencer por 3-0, quase permitimos uma recuperação. E hoje queríamos garantir que isso não acontecia. Sabíamos que o Arouca não se ia entregar, mesmo em desvantagem. E a equipa respondeu muito bem: manteve a intensidade e os padrões competitivos até ao fim. Essa é uma das coisas mais positivas que levo deste jogo". Crescimento na Liga: "Vencer novamente para o campeonato é importante. Foi uma jornada positiva, com algumas equipas à nossa frente a perderem pontos. Mas o foco tem de continuar a ser interno: olhar para nós próprios, tentar ser a nossa melhor versão a cada jogo, ser ambiciosos, dinâmicos, difíceis de ultrapassar e consistentes em todos os momentos. Se mantivermos essa mentalidade no treino e na competição, os resultados virão naturalmente. O nosso foco tem de estar sempre no próximo jogo. A classificação irá refletir, com justiça, o que fizermos em campo". Semana de trabalho rara e importante: "Agora temos algo raro nesta época: uma semana inteira para trabalhar com os jogadores, fora de um contexto de paragem para seleções. Vamos aproveitar ao máximo esse tempo para preparar o próximo jogo, que será muito exigente, frente a um adversário de qualidade, e onde teremos de dar a nossa melhor versão, fazendo muitas coisas bem para estar mais perto da vitória".

O SC Braga venceu (0-4) o FC Arouca, fora de casa, em jogo a contar para a 12ª jornada da Liga Portugal. Numa partida controlada pelo conjunto arsenalista, os Gverreiros não foram piedosos e conquistaram três pontos importantes para o campeonato. A primeira parte foi um filme de terror para a formação da casa, que viu, aos 15 minutos, o seu defesa Jose Fontán a ser expulso com dois cartões amarelos. Aos 26’, o árbitro da partida assinalou penálti a favor dos Gverreiros. Ricardo Horta assumiu a penalidade, e contou com as costas do guarda-redes para abrir o marcador. Apenas cinco minutos depois, Ricardo Horta marcou o golo da noite, ao fazer um “chapéu” ao guarda-redes adversário. Já nos descontos do primeiro tempo, mais um lance infeliz para o conjunto arouquense. A tentar cortar a bola, Alex Pinto colocou a bola na própria baliza. Intervalo com uma vantagem confortável para os arsenalistas. Os últimos 45 minutos ficaram marcados pela gestão do SC Braga face ao resultado, ao controlar a posse e o ritmo do jogo. Aos 61’, Amine El Ouazanni teve perto de aumentar a vantagem, mas o guardião adversário negou-lhe o golo. Num pontapé de canto, Lagerbielke subiu ao último andar e fez o quarto tento da partida. Já perto do término do encontro, o sueco voltou a estar perto de marcar, mas o cabeceamento embateu na trave. Até ao apito final, os Gverreiros não permitiram oportunidades ao adversário, confirmando os três pontos. Com esta vitória, o SC Braga sobe ao 6º lugar da Liga Portugal, com 19 pontos conquistados. No próximo encontro, os Gverreiros vão até ao reduto do FC Famalicão, no dia 6, a contar para o campeonato. [gallery size="large" ids="496340,496341,496342"]  

O SC Braga defronta, esta segunda-feira, o FC Arouca, em jogo a contar para a 12ª jornada da Liga Portugal. Na antevisão ao encontro, Carlos Vicens, treinador dos Gverreiros, falou sobre o desenvolvimento de Gabri Martinez e em que situações a equipa ainda pode evoluir.  Preparação: "Preparámos a equipa sobretudo procurando, antes de mais, recuperar do esforço de Glasgow e, depois, focar-nos em fazer um bom jogo amanhã. Precisamos que a equipa entre novamente ligada, ambiciosa, competitiva, que assuma o jogo desde o primeiro minuto. É nisso que temos concentrado a nossa energia nestes poucos dias entre partidas. Hoje treinaremos à tarde com a mesma mensagem, a mesma ambição e a mesma ideia, antes de seguirmos de autocarro para Arouca. Preparar o jogo com esse espírito". Adversário: "É verdade que não atravessam o melhor momento, mas é uma equipa com ideias muito claras. Têm uma identidade fortíssima: sabem ao que jogam, sabem como querem fazer as coisas e como querem competir. E isso deve ser reconhecido. Mesmo passando por fases difíceis, mesmo quando os resultados não surgem, o Arouca sabe como quer atacar, como quer defender, e isso tem valor. O futebol de alto nível é isto: todas as equipas passam por momentos duros e, no campeonato , cada jogo é complicado". Erros em Glasgow: "No lance do Fran Navarro, há um momento em que ele perde a bola de vista já no ar, e é claro que ela lhe bate no braço. Pode pensar-se numa posição diferente, é verdade, mas não creio que seja uma questão de concentração, é um lance de jogo em que temos de ter cuidado. Quanto à expulsão, já falei disso: não pode acontecer, sabemos disso, e aprenderemos". Melhorias face ao último jogo: "Para mim, onde temos realmente de continuar a evoluir é naqueles momentos em que o jogo se torna mais físico, mais equilibrado e o adversário pressiona muito. Aí temos de reduzir o número de perdas. Isso passa por sermos capazes de segurar a bola em momentos chave. Nem sempre é fácil encontrar um homem livre porque o adversário condiciona, as circunstâncias do jogo condicionam, mas é nesses momentos que precisamos de personalidade.  Não sei se viram o jogo, mas quem estivesse a fazer zapping na Liga Europa talvez nem percebesse que estávamos com 10. Estávamos a pressionar alto, queríamos recuperar, queríamos atacar. Isso diz muito da competitividade da equipa e da vontade que temos de ir à procura dos jogos". Calendarização: "Desde o início da época tenho dito sempre o mesmo: o calendário é o que é. Somos a equipa portuguesa com mais jogos realizados esta temporada. E sabemos que, se queremos continuar a ter sucesso e manter-nos vivos em todas as competições, o calendário vai ser apertado. Sabíamos isso, e continuaremos a sabê-lo enquanto tivermos ambição. E queremos tê-la sempre. Recordo que, na semana em que fomos jogar ao Dragão, nós tivemos um jogo a meio da semana, enquanto o FC Porto teve a semana limpa. O calendário é o que é. E nós vamos encarar cada semana e cada jogo com a ambição de tentar vencer. Pelos dias que tivermos entre jogos, recuperaremos, prepararemos e regeneraremos a energia necessária para competir ao máximo". Gabri Martinez: "Estamos muito contentes com o trabalho do Gabriel. É um miúdo que se empenha, que dá tudo em campo. Depois, como com todos os jogadores, cabe-nos a nós, equipa técnica e eu como treinador, perceber como potenciar melhor as suas virtudes. Dar-lhe apoio, ajudar no crescimento, ir identificando os momentos de jogo em que nos pode ser mais útil, dar pequenos conselhos e dicas para que ele vá aumentando o rendimento. Todos são importantes, como já disse muitas vezes e o plantel também sabe. Estamos satisfeitos com a equipa. Está muito ligada, muito comprometida. Esperamos que este processo de trabalho contínuo permita que os jogadores aumentem ainda mais o rendimento ao longo da época, para que, no fim, quando olharmos para trás, possamos ver crescimento da equipa e de cada jogador individualmente".

Após o empate diante do Rangers, em Glasgow, Carlos Vicens destacou a personalidade e a entrega da equipa num jogo marcado pela adversidade. O treinador do SC Braga elogiou a forma como os jogadores mantiveram a ambição e a identidade competitiva, mesmo após a expulsão de Rodrigo Zalazar, e sublinhou o orgulho pela atitude demonstrada numa das deslocações mais exigentes da Liga Europa.  Análise ao jogo: "Entrámos bem, com o controlo que queríamos, a ter mais bola e a criar as primeiras oportunidades. Era exatamente isso que tínhamos planeado. Sabíamos que, num campo como este, iríamos passar por momentos de sofrimento, já tínhamos essa experiência das últimas visitas. É um estádio difícil para qualquer equipa. Infelizmente, não conseguimos traduzir esse bom início em golo. E, depois, já nos últimos minutos da primeira parte, dois cantos seguidos acabam por resultar num penálti por mão do Fran. Fomos para o intervalo em desvantagem, num momento que marcou emocionalmente o jogo". Expulsão e resposta da equipa: "Logo no início da segunda parte, perdemos o Zalazar por expulsão, algo que nunca se deseja, mas mesmo com menos um, a equipa manteve a posse de bola, manteve-se fiel à sua identidade. Mesmo em desvantagem, voltámos a marcar e a estar na discussão pelo jogo até ao fim. Mais do que o resultado, o que quero realçar é a imagem que a equipa deixou: um grupo que não parou de lutar, que manteve a ambição até ao último minuto. Os nossos adeptos, que fizeram o esforço de vir até aqui e apoiar-nos sob frio intenso, mereciam essa entrega. E nós lutámos por eles, por este clube, por esta competição na qual temos grandes expectativas". Gestão durante o jogo: "Quando perdemos o Zalazar, já tínhamos duas substituições preparadas para ajustar a equipa e ir em busca do resultado. Essa expulsão obrigou-nos a repensar toda a estrutura para jogar com menos um. Como equipa técnica, temos de manter a cabeça fria nesses momentos e tomar decisões com clareza. Sabíamos que, com o esforço físico elevado, seria importante gerir bem as substituições, perceber quem estava a acusar mais desgaste, quando fazer as mudanças, e como manter o máximo de frescura possível. Além disso, tivemos de estar atentos ao cartão amarelo do Gabi, para evitar complicações". Sobre o resultado e a arbitragem: "Prefiro não falar sobre a arbitragem, não diria nada de positivo e não ajudaria ninguém. Quanto ao ponto conquistado, não é habitual ouvirem-me dizer que saio satisfeito com um empate, porque entramos em todos os jogos para ganhar. Mas se me perguntarem se estou satisfeito com o desempenho, com o esforço, com o espírito competitivo e com a entrega dos jogadores, então sim, absolutamente".