O
nulo registado diante do Rio Ave não foi o desfecho que todos no
universo SC Braga gostariam de ter visto em Vila do Conde. Estamos a
mostrar pouca assertividade no momento da finalização e isso tem-nos
condicionado do ponto de vista competitivo.
No entanto, e apesar deste período
de resultados nada condizentes com a qualidade e capacidade deste grupo
de trabalho, continuamos a manter a mesma ambição que já demonstrámos
ter esta temporada e que tão boas exibições nos trouxe; continuamos
confiantes de que seremos capazes de repetir aquilo que foi feito na
época passada, alcançando metas ajustadas ao perfil de crescimento
constante que o Clube tem apresentando; continuamos firmes de que, nos
próximos jogos, a nossa equipa voltará a encontrar o caminho dos golos,
fazendo com que os bons resultados sejam, novamente, uma realidade
contínua.
As últimas horas ficaram marcadas
pela tomada de posição de 12 históricos clubes europeus, os quais
anunciaram a aberrante criação de uma Superliga Europeia que, numa
análise mais profunda, ameaça esvaziar o conteúdo e importância das
competições internas e das provas da UEFA. O principal objetivo? Mais
dinheiro, pois claro.
O SC Braga é um Clube centenário,
fundado na crença dos seus sócios, que deu os primeiros passos na
paixão incessante dos seus adeptos, que cresceu nas raízes da sua
cidade, que se expandiu na crença da sua região e que se afirmou no
amor de todos aqueles que sentem e respiram este símbolo como se fosse
seu. E, em abono da verdade, é – não no sentido de propriedade, mas sim
de relacionamento mais duradouro e inquebrável.
Esta
foi sempre a posição do SC Braga e a intransigente defesa da
centralização dos direitos televisivos encaixa nesta linha de
raciocínio. Foi uma luta que carregamos ao longo de várias temporadas e
que, apesar da nociva resistência de alguns clubes, está perto de se
tornar uma realidade. A qualidade do nosso campeonato e das nossas
equipas é equivalente à qualidade global dos seus intervenientes. Por
isso, só a distribuição equitativa deste dinheiro faz sentido.
A
indignação demonstrada ontem por Sporting, FC Porto e Benfica com a
criação da Superliga Europeia é a mesma que os restantes clubes da Liga
NOS - com o SC Braga à cabeça - sentem ao verem, ano após ano, a forma
incompreensível e injusta como as receitas televisivas são distribuídas
em Portugal. E quais os clubes que sempre estiveram contra a
centralização? É fazer contas. Irónico, para dizer o mínimo...
É
na relação umbilical – de vibração, de sofrimento, de amor e de
constante interligação – que assenta grande parte da magia do futebol.
Industrializar o desporto ao ponto de separar os mais ricos dos
restantes não atrairá mais dinheiro nem maior capacidade de
investimento, mas sim um distanciamento irreversível entre a máquina
(fria e calculista) e o seu coração, que será sempre e para sempre, o
adepto.
A
história dos grandes momentos do futebol mundial funde-se com as
reações emocionais dos adeptos anónimos nos estádios. Nos bons e maus
momentos, eles estão lá. São eles o fundamento mais básico da essência
do futebol e é por eles e com eles que este desporto é rei. Por isso,
voltamos a apelar às instâncias governamentais que considerem
urgentemente o regresso do público aos estádios. Caso contrário, o
perigo de que alguns clubes entrem numa inconversível rutura financeira
deixará de ser uma séria ameaça e tornar-se-á bem real.
eSports: Os Gverreiros do Futebol
Virtual continuam a fazer história na modalidade. O SC Braga sagrou-se
campeão tricampeão nacional após vencer o FC Porto por 5-0 na grande
final da competição.
Voleibol: Conquistaram a segunda
vitória consecutiva no campeonato. As Gverreiras continuam a lutar com
todas as suas forças pela manutenção no principal escalão da modalidade.
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